Ilhéus: sol, mar e muitas histórias


Foto(s): Arquivo pessoal

Renata Rezende e uma baiana no Centro Histórico

Um belo visual, muito sol, praias estonteantes e prédios históricos presentes em vários pontos da cidade. Ilhéus, palco de um dos mais importantes romances de Jorge Amado, é a maior cidade do litoral sul da Bahia, localizada a 458 quilômetros de Salvador, e possui mais de dez praias em toda a sua costa. O município foi o destino escolhido pela arquiteta francana Renata Rezende, 45, para passar uma semana de férias ao lado do marido, o economista Luis Carlos dos Santos.

A francana embarcou no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e chegou ao destino duas horas depois, em voo pela TAM. A visita ao município baiano, que está situado entre as cidades de Canavieiras e Itacaré, preserva fantásticos santuários ecológicos tropicais, praias – algumas quase desertas -, muita vegetação, desde a Mata Atlântica nativa a grandes áreas de manguezal, além de fazendas de cacau. As praias de águas azuis-esverdeadas e areias brancas são rodeadas por belos coqueirais.

A cidade contribuiu com a história do Brasil. Sua importância vem do início do século XX, quando o município era o mais importante da Costa do Cacau, época em que o chocolate era a principal matéria-prima exportada pelo Brasil. O nome Ilhéus fica bem explicado quando se observa os inúmeros ilhéus fluviais e marítimos por toda a orla central. "Além das belezas naturais, como sou arquiteta, me encantei pelo centro histórico de Ilhéus, o quarteirão Jorge Amado com seus casarões e palacetes, fonte inspiradora dos contos de escritor", disse.

O casal aproveitou a viagem para experimentar as comidas típicas da região. O Restaurante Boca Du Mar, localizado à beira mar, com sua culinária à base de peixes, encantou os francanos. Outro restaurante muito freqüentado pelos turistas é o Bar Vesúvio, situado na Praça Dom Eduardo, que foi imortalizado na obra Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. Na ficção, o turco Nacib era seu proprietário e se apaixonou pela mulata Gabriela. Ele também guarda uma lenda histórica do apogeu dos coronéis do cacau. "Este restaurante tem a lenda de que os coronéis deixavam suas esposas na missa e se reuniam no local. Dali surgiam então inúmeras histórias de lutas pelo poder, pela conquista de terras, de mulheres e dinheiro. Hoje reúne um belíssimo acervo arquitetônico com seus simpáticos garçons e bela comida regional, como acarajé, camarão, peixe e bacalhau, além do famoso quibe", disse ela.

Renata, porém, faz um alerta sobre os cuidados que os turistas devem ter em Ilhéus: os passeios. Como são muitos os lugares a serem visitados, muitos guias turísticos costumam cobrar além do que vale. É necessário ficar atento também com o perfil e os valores dos passeios e se eles se adequam ao perfil do turista. Isso ajuda a não cair em armadilhas. "Outra dica é preparar um roteiro e trilhar os destinos. Ter em mente sempre um guia específico para não ter surpresas desagradáveis", orienta a arquiteta.

O casal ficou hospedado no Cana Brava Resort, a 24 km do Aeroporto de Ilhéus. O resort oferece um belíssimo cenário à beira-mar. Muitas festas temáticas com comida, música e dança típicas da região são oferecidas aos turistas que se hospedam no local. Renata e o marido gastaram entre transportes (passagens aéreas e táxis), mais hospedagem, passeios e alimentação, aproximadamente R$ 9 mil.

Veja mais fotos: http://picasaweb.google.com/fotosgcn/RenataRezendeNaBahia

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